sexta-feira, 9 de julho de 2010

Portal UOL Nenhum de 15 mil textos maias profetiza fim do mundo em 2012

México, 6 jul (EFE).- Em nenhum dos 15 mil textos existentes dos antigos maias está escrito que em 2012 haverá grandes cataclismos, crença originada em escritos esotéricos da década de 1970, asseguraram nesta terça-feira fontes oficiais. O diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya) do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), Carlos Pallán, disse que só em dois deles há "duas inscrições" que falam em 2012, mas "só como o final do período".


O diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya) do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), Carlos Pallán, disse que só em dois deles há "duas inscrições" que falam em 2012, mas "só como o final do período".

Perante este fechamento do ciclo, os profetas modernos afirmam que um buraco negro no centro da galáxia, quando se alinhar com o sol, romperá o equilíbrio. Com isso, será modificado o eixo magnético da Terra e as consequências serão nefastas.

O cientista destacou em comunicado que estas versões apocalípticas foram geradas em publicações esotéricas nos anos 1970, as quais assinalavam o fim da civilização humana para 2012, data que coincide com o décimo terceiro ciclo no calendário maia, no dia 21 de dezembro.

Pallán explicou que "para os antigos maias, o tempo não era algo abstrato, era formado por ciclos e estes às vezes eram tão concretos que tinham nome e podiam ser personificados mediante retratos de seres corajosos. Por exemplo, o ciclo de 400 anos estava representado como uma ave mitológica".

Os maias "jamais mencionam que o mundo vai acabar, jamais pensaram que o tempo terminaria em nossa época, o que nos reflete à consciência que alcançaram sobre o tempo, a partir do desenvolvimento matemático e da escritura", destacou.

Acrescentou ainda que os maias se preocupavam em efetuar rituais que de algum modo garantissem que o ciclo por vir seria propício, e no caso particular de 2012 é notada uma insistência em "que ainda em data tão distante vai ser comemorado um determinado ciclo. Este foi o miolo da confusão".

O arqueólogo disse que, no entanto, de acordo com os cálculos científicos atuais, a data astronômica precisa do fim de seu ciclo seria 23, e não 21 de dezembro.

Também esclareceu que os maias legitimavam seu poder mediante os calendários e vinculavam os governantes com esses ciclos e com deuses citados em relatos ancestrais ou em mitos. 
 
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Quem leu nossa investigação já sabe disso. A ideia de catástrofes e de "fim de mundo" é uma contra propaganda para que se crie um véu de medo e não se aprofunde no contexto das mudanças planetárias e cósmicas que advirão do final de ciclo.  Se considerarmos a enorme transição de consciência que está por vir, não deixa de fazer algum sentido se falar em um "fim", porém, o fim a que os Maias aludem é o final deste mundo de ilusão, separação e dualismo que marcou o atual ciclo galáctico.


Agora, imaginemos um mundo sem dinheiro, sem individualismo, sem competição egóica? 

Para quem está apegado, isto não poderia realmente ser considerado o "fim do mundo"?



Que o "fim" seja trocado por "finalidade" e que 2012 venha e seja o mais pacífico e suave possível , o que dependerá apenas de nossa aceitação do novo e de nosso desapego do velho mundo de ilusões. clique abaixo

 

Investigando o mistério 2012

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