segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Com decisão do STF, aposentados e pensionistas poderão receber até R$ 50 mil em atrasados sem ir à Justiça. Revisão chega a 39,35%.

INSS paga dívida de acordo com data de concessão

POR LUCIENE BRAGA
Rio - Pensionistas e aposentados do INSS entre 1988 e 2003 vivem hoje às voltas com a esperança de ter — sem entrar na Justiça — seus benefícios revisados e ainda receber bom valor em atrasados por cinco anos. Quem contribuía pelo teto e se aposentou até 1998 pode ter índice de correção de 10,96%. Aqueles que tiveram o benefício concedido até 2003 têm revisão de 28,3%, segundo especialistas. Há quem tenha direito aos dois períodos, com reajuste 39,35%. A projeção para o pagamento de atrasados é de, no máximo, R$ 50 mil.
http://odia.terra.com.br/portal/economia/fotos/10/09/26_info_aposentados_575.jpg

Muitos segurados do INSS têm dúvidas sobre o direito à revisão e à indenização. A Coluna publica um guia para orientar os leitores, esclarecendo as principais dúvidas.

Esses segurados foram beneficiados por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) anunciada em 8 de setembro, que reconhece o direito à revisão de quem se aposentou pelo teto e teve o valor do benefício prejudicado pelas duas reformas previdenciárias — instituídas pelas Emendas Constitucionais 20 (1998) e 41 (2003). As ECs elevaram os limites vigentes em 1998 e 2003, respectivamente, mas quem obteve a concessão dos benefícios no período anterior às alterações ficou com o teto previdenciário menor. Até hoje.
DÚVIDA SOBRE DATA

A data inicial da abrangência da decisão ainda é um enigma, enquanto o acórdão do STF não é publicado, o que só deve ocorrer dentro de um a dois meses. Advogados previdenciários defendem que é preciso indenizar e corrigir os vencimentos de quem se aposentou desde 1988, mas ainda não se confirmou essa informação.

Outra dúvida que tem assolado os segurados é em relação à data considerada para a correção: se é a do requerimento ou a do início do benefício. O Ministério da Previdência Social esclarece que vale a que consta na Carta de Concessão, fornecida quando a aposentadoria ou pensão são deferidas. Esse é um detalhe importante, porque só assim o segurado saberá se terá direito ao pagamento. Em alguns períodos, não há direito ao reajuste.
A Advocacia Geral da União (AGU) estima que 1 milhão de segurados serão contemplados pela Justiça e assegura que eles vão receber tudo administrativamente, sem precisar entrar na Justiça. O aviso poderá vir por carta ou edital de convocação.
O ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, estima que 154 mil vão receber, em média, R$ 10 mil, e anunciou que pretende pagar tudo este ano, se possível. Aposentado em 1995, Antônio Carlos Dezerto Castanha, 64 anos, tem direito à revisão nos dois períodos e pode pegar o índice mais elevado. “Aguardo, como todos, o acórdão do Supremo, para ver como será a revisão administrativa”, pondera.
Representantes de segurados fazem alerta
Advogado da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Vilson Trapp Lanzarini adverte que o anúncio de pagamento administrativo da dívida do INSS poderá embutir uma tentativa de diminuir o impacto financeiro da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), evitando uma corrida ao Judiciário.

Lanzarini lembra que o pagamento das diferenças de reajustes de causas históricas, como a dos 147% (setembro de 1991), do Índice de Reajuste do Salário Mínimo (IRSM), com 39,67% (fevereiro de 1994), ocorreu com valores inferiores aos que os segurados tinham direito, com pagamento parcelado e descontos. O especialista também ressaltou que, nas oportunidades anteriores de pagamento administrativo, milhares de beneficiários foram esquecidos, como os que recebiam auxílio-doença e outros, pagos temporariamente. Ou aqueles já convertidos em pensão. A Cobap diz que nenhum aposentado ou pensionista deve aceitar acordo que não represente 100% do valor a que tem direito.
PONTOS QUE AINDA NÃO FORAM DEFINIDOS
QUEM TEM DIREITO?
Em tese, titulares de benefícios concedidos entre 1988 e 2003 que contribuíam com salários acima do teto previdenciário. Quando as emendas EC 20 e 41 foram publicadas, elas elevaram o teto, mas esse pessoal, que se aposentou antes, não teve a equiparação. A Advocacia Geral da União só reconhece o período de 1991 a 2003, mas é preciso esperar o acórdão do Supremo Tribunal Federal, que deverá esclarecer esse detalhe.

PERÍODOS
Nem todos os períodos nesse prazo — de 1988 a 2003 — serão contemplados. O advogado Daisson Portanova elaborou tabela com as datas (ver ao lado).

TIPO DE BENEFÍCIO
Ainda não há definição se o direito será estendido a quem contribuía pelo teto e recebia auxílio-doença concedido na época das emendas. Oficialmente, AGU e Ministério da Previdência ainda não confirmam se os segurados que herdaram benefícios dessas aposentadorias e hoje são pensionistas do INSS também serão contemplados.
REVISÃO ADMINISTRATIVA
Não está claro como será feito o pagamento dos atrasados e a revisão. A Previdência não disse se a indenização pelos últimos cinco anos será paga de uma só vez ou parcelada e se haverá desconto no valor total, mas assegurou que negociará com o Planejamento o pagamento neste ano.
Carta: Este ano, 2.022 viúvas serão informadas de que perderão revisão ganha na Justiça
Por ordem do Tribunal de Contas da União (TCU), 2.022 viúvos e viúvas estão recebendo cartas do INSS informando que seus benefícios serão cortados e parte do que foi pago acima do teto previdenciário terá que ser devolvido, com descontos de até 30% do valor da pensão. O DIA denunciou o caso com exclusividade, ao publicar a história de Dona Maria de Lourdes Carneiro, 85 anos, que recebeu correspondência com a notícia de que seu benefício cairia dos atuais R$ 2.760 para R$ 1.600, sendo que ela seria descontada mensalmente em R$ 400 até “quitar” a “dívida” de R$ 23 mil.

A carta dá 10 dias de prazo para a defesa do segurado no INSS. Dona Lourdes foi à agência de Copacabana e entregou um documento informando que recebe acima do teto amparada por decisão judicial. Mas vai recorrer à Justiça.
O Ministério da Previdência, que vinha cumprindo as decisões judiciais que amparavam o pagamento acima do teto, foi obrigado seguir o acórdão do TCU, que só considerou válidas aquelas que o Judiciário concedeu para as aposentadorias, não para as pensões herdadas. A obrigação foi considerada arbitrária por advogados e especialistas previdenciários.

“Esses pensionistas têm como recuso entrar na Justiça, requerer uma liminar para não ter o valor reduzido e impedir os descontos”, recomenda Reginaldo Mathias, que dá suporte jurídico aos aposentados pela Associação dos Aposentados e Pensionistas da Previdência do Rio (Asaprev-RJ). Yedda Gaspar, presidente da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Rio, também considerou a medida absurda e afirmou que o departamento jurídico pode fornecer orientação. Informações: 2507-2455.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Meu email ao deputado Gerson Peres sobre CENSURA AOS BLOGS


Caros amigos e amigas,
Por favor, eu lhes peço a atenção:
Abaixo lhes encaminho o email que enviei ao 'nobre' deputado Gerson Peres, autor do projeto de Lei que tramita na Câmara, e que visa censurar os blogs brasileiros. Querem nos calar e nos tirar o direito a liberdade de expressão.
Se ao lerem o que escrevi e enviei abaixo, acreditarem que faz algum sentido a vocês, por favor, encaminhem aos seus contatos também.
Vamos fazer valer a nossa voz. Pois não importa o conteúdo de seus blogs. A Lei se for votada, será para todos.
Ps: para comprovar o envio abaixo, antes salvei as imagens do site (screenshots, deste email). Ao final do texto, segue o link para quem desejar se manifestar também.
Muito obrigada a todos os meus amigos conscientes,
Paz, Sabedoria e Discernimento a todos nós
Lucy

Dados Pessoais
Nome:Lucy Ramos
E-mail:(...........@gmail.com - apagado para evitar spam)
Mensagem
Assunto:Deputados
Ação:Reclamar
Data de Cadastramento:23/09/2010 21:22
Mensagem:
Caro deputado,
É com profundo pesar que venho lhe falar. Sou mulher, responsável por meus atos, tenho um blog, onde abordo sobre questões pacifistas e humanitárias, e com MUITA INDIGNAÇÃO venho lhe dizer o porque de ser contra o seu projeto de Lei sobre os blogs no Brasil:
- PRIMEIRO, QUE TODOS INDISCRIMINADAMENTE TEM O DIREITO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO!!! E ISTO, NEM O SENHOR, NEM LEI ALGUMA, POLÍTICO, PARTIDO OU NAÇÃO, PODE NOS TIRAR UMA VEZ QUE NÃO SOMOS 'SUA PROPRIEDADE' E SE HÁ UM DON O NO MUNDO, ESTE É O 'MEU CRIADOR'.
Segundo: fica claro a toda nação (isto é, àqueles brasileiros que pensam, e não são manipulados pela mídia mentirosa, e nem a massa ignorante que só quer saber de telenovela e realityshow) que os políticos vêm nos blogs de hoje em dia, uma fonte rica de informação sem fronteiras, em que podemos expressar nossos pensamentos e opiniões livremente, e inclusive fazer ciurcular pelo 'globo', notícias que na TV não chegam, pois não é interessante que se tenha um povo 'que pense, raciocine e seja crítico'.
Mas graças a Deus, até esta mísera e infeliz realidade está mudando, e cada vez mais pessoas estão enxergando que nada e ninguém, conseguirá deter a net e o poder de informação que ela tem.
E a mais, tenho para mim, um ditado da minha mãe que diz o seguinte: " QUEM NÃO DEVE NÃO TEME'.
Logo, se os políticos que concordarem com essa lei absurda, nobre deputado, deixam claro a todos nós, que temem que alguma notícia ou informação a seu respeito venha a tona, ou seja circulada na internet e atravesse as fronteiras de outros países também. Pois nem é preciso uma lei específica a isso, pois todos nós, quando infringimos a lei dos 'homens' somos automaticamente responsáveis por nossos atos. Logo não seria necessário, algo que viesse nos 'obrigar' a registrarmos nossos blogs no registro.br.
Aliás, isto sim é inconstitucional.
Porque ao invés de perseguirem blogueiros, não votam no FICHA LIMPA DE UMA VEZ, para manter a distância todos os candidatos corruptos longe das eleições?
Eu nobre deputado, quando quero enviar um currículo na busca de um emprego honestamente, tenho que comprovar idoneidade, honestidade, formação, caráter, etc.
E porque os senhores que são nossos 'funcionários' (sim, funcionários, afinal somos nós que lhes pagamos o milionário salário, para administrarem decentemente o nosso país), podem participar de eleições etc, mesmo tendo um currículo vergonhoso e criminoso por vezes, e as leis não cabem aos senhores?????
Porque não criam leis que de fato beneficiem a população???? Porque querem nos calar e tirar nosso direito a liberdade de expressão? Não acham que já foram longe demais, com os desmandos praticados aí em Brasília, com o nosso dinheiro????
E já agora, como eleitora que sou, estou ativamente de olho, em todos os candidatos e suas ações, assim como meus amigos e contatos em nossas redes sociais, e de certo que divulgaremos sim, os candidatos que não lutam pelo povo, a não ser por seu próprio interesse, assim como também, na força de todos nós divulgarmos quais candidatos estão com a Ficha SUJA e nos quais não devemos dar o nosso voto, afinal, este, é o único meio que temos de nos manifestarmos civilizadamente e demonstrarmos nossa insatisfação com a maioria dos senhores.
Acredito que existam políticos honestos. Eu particularamente ainda não conheci nenhum.
Mas acredito que haja sim. No entanto, espero para ver o dia em que tomem de fato o poder, e lutem pelos direitos de todo cidadão, de todo ser humano, sem distinção, movidos pelo espírito de amor ao próximo, de honestidade, seriedade, compromisso e acima de tudo, com dignidade e transparência.
E finalmente porque todo aquele que não é transparente com os demais, não pode exigir transparência consigo mesmo.
Eu não me escondo atrás de uma máquina. Se tivesse a oportunidade, lhe diria tudo o que penso pessoalmente.
Porém, nobre deputado, a sua 'face' e a de tantos outros, nós só vemos de 4 em 4 anos, quando é época de pedir votos.
Ainda assim, com todo o respeito, deixo meus cumprimentos, no desejo, de que a lucidez, a consciência limpa e tranquila que deve mover as suas ações, a responsabilidade para com seus eleitores e o espírito de Paz, Amor e Muita Luz,
seja o que venha a lhe mover em sua jornada.
Lucy Ramos
Uma cidadã consciente, que não vende nem doa seu voto por nada e nem por ninguém.

Câmara dos Deputados
Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes
70160-900 - Brasília - DF
Disque Câmara - 0800 619 619 - Telefone: (61) 3216-0000
-------------------------
* Fale você também com o deputado Gerson Peres, autor do projeto de lei (PL-7131/2010)
que tramita na Câmara, a fim de invadir e retirar o nosso direito à liberdade de expressão nos blogs. Querem nos censurar. Vamos nos manifestar, não sejamos omissos.
Clique aqui ou copie o link e cole em seu navegador:
Clique aqui e leia com detalhes do que se trata este projeto de lei absurdo:

domingo, 19 de setembro de 2010

Médico explica os riscos do paracetamol e diz que não sabe por que remédio continua no mercado

Da Redação

Pesquisa divulgada pela revista científica New Scientist alerta sobre os riscos que o paracetamol traz para a saúde depois que foi divulgado que o analgésico se tornou a principal causa de insuficiência hepática nos Estados Unidos. O estudo mostra que a proporção de problemas no fígado causados pelo medicamento chegou a 51% do total em 2003. Em 1998, esta proporção era de 28%.


Os cientistas americanos responsáveis pelo estudo chegaram à conclusão de que 20 comprimidos de paracetamol por dia são suficientes para causar insuficiência hepática e levar à morte - a dose máxima recomendada é de oito.

Em entrevista ao UOL News, o toxicologista Anthony Wong, do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, deu uma aula sobre o que se deve e o que não se deve fazer no uso do paracetamol, admitiu não saber por que o remédio ainda continua no mercado e explicou que a dosagem perigosa varia de pessoa para pessoa.

"A quantidade de comprimidos é altamente variável. Só aqui no Brasil tem comprimido de 750mg. Na Inglaterra só tem de 500mg e de 360mg. Nos Estados Unidos existem comprimidos de até 1g, mas isso ainda é muito restrito. Nos Estados Unidos, inclusive, já há restrições, com advertência de caixa preta, para que as pessoas não tomem paracetamol com bebida alcoólica. Se tomar mais de 3 doses de bebida alcoólica não pode tomar paracetamol."

Ainda sobre a dosagem, lembrou: "20 comprimidos é uma dose média, mas há pessoas que já tiveram falência hepática tomando 8 comprimidos de 500mg, que dá 4g. É importante salientar que a máxima diária são 4g de paracetamol, desde que não tenha álcool, problema hepático ou o paciente não esteja tomando um outro remédio."

Nada de paracetamol na ressaca
Ele contou que a velha prática de tomar um comprimido com paracetamol em dias de ressaca para combater a dor de cabeça deve ser completamente abolida da vida das pessoas. "É uma boa advertência para essa época de natal e ano novo. Não se pode tomar um porre e depois tomar paracetamol, pois pode causar lesão hepática fulminante mesmo em doses menores do que 20 comprimidos. Também não pode tomar aspirina, porque ela aumenta o sangramento gástrico."

Para Anthony Wong, a pesquisa vem numa boa hora. "É importante e muito bem-vindo o alerta, porque os americanos e principalmente os brasileiros tomam remédios como se fossem 'M&Ms'. Não pode." Ele contou que nos Estados Unidos, além da morte causada por falência hepática, o paracetamol é a principal causa de morte por intoxicação de todos os remédios que existem no país."

"Então por quer ainda está no mercado?", perguntou a jornalista. "Nos Estados Unidos tem um forte trabalho de marketing em cima do FDA. Já na Europa há muitas restrições. Na Inglaterra, por exemplo, só se pode comprar uma caixa por mês."

Segundo o médico, febre muito alta, jejum prolongado ou vômito prolongado em crianças ou adultos são muito perigosos. "Isso esfolia a pessoa de radicais que são necessários para neutralizar o paracetamol."

O efeito no fígado
Segundo o médico, o efeito do paracetamol no fígado é tardio. "Depois de 12 horas a pessoa começa a sentir náuseas. Depois de 24 horas começa a ter dor de cabeça muito forte por causa da lesão do fígado. E aí não adianta dar nada, porque o antídoto só funciona, na melhor das hipóteses, antes de 24 horas. Depois disso é muito tarde."

Ele contou que há 3 anos saiu na Pediatrics um estudo alertando para esse efeito, dizendo que uma criança que tomou paracetamol e está vomitando poderia estar com overdose de paracetamol. "E tanto é verdade que muitos centros já aplicam um antídoto quando uma criança que tomou paracetamol é atendida e a mãe não sabe dizer qual foi a dose. Depois fazem a dosagem. Se for baixa, suspendem o antídoto."

O paracetamol e a febre
Anthony Wong lembrou que vários antigripais contêm paracetamol. Lillian pediu para o médico citar alguns nomes-fantasia para que as pessoas pudessem saber de que remédio estão falando. Citou como alguns exemplos Tylenol, Naldecon, Cheracap, Cedrin e Dimetap. "Quase todos os antigripais têm paracetamol e muito facilmente causam overdose."

O especialista explicou que não se deve nunca começar um tratamento de gripe com aspirina. "Motivo: existe uma doença chamada Síndrome de Reye, que causa a destruição fulminante do fígado se a pessoa tomar aspirina e tiver propensão genética de destruição maciça no fígado." Ele contou que essa advertência sobre o uso da aspirina foi feita no fim da década de 70, começo da década de 80.

"Quando saiu essa advertência, a incidência de Reye nos Estados Unidos era mais ou menos de mil casos por ano. Praticamente 95% das pessoas morriam. No Brasil não era muito menor. Depois da advertência, o número de casos caiu para 25 ao ano. Isso demonstra que existe uma associação causal com uso da aspirina."

Alternativas
O médico deu algumas alternativas ao paracetamol. "Tenho uma certa preferência pela dipirona (novalgina), mas o ibuprofeno (advil para adulto e alivium para criança), que está entrando agora no mercado, é bastante seguro." Wong lembrou que nem a aspirina nem o paracetamol podem ser ingeridos em casos de dengue. O primeiro porque causa sangramento e o segundo porque ataca o fígado.

Sobre reação anafilática, Wong explicou que independe do medicamento. "Pode acontecer com qualquer remédio, desde dipirona, pinicilina (o mais comum de causar alergia), ácido acetilsalicílico, até picada de abelha. A dica é: evite ao máximo tomar remédio. Se precisar, tome com cautela, com cuidado, mesmo que seja a 1/10 de vez que estiver tomando aquele remédio."

O paracetamol e a estatina
A jornalista Lillian Witte Fibe perguntou a ele se é perigoso misturar o paracetamol com a estatina, que é usada para o controle do colesterol. "Ainda não foi demonstrada uma associação entre os dois. Parece que atuam em lugares diferentes dentro da célula hepática. Sabemos que alguns antibióticos, como a rifampicina, usada para tuberculose, e também alguns antibióticos da linha do cipro podem se associar ao paracetamol e provocar uma lesão de fígado."
 

PARACETAMOL

Muito bom de ser lido. O texto abaixo é verdadeiro; foi enviado e inclusive faz
parte da tese de um grande amigo meu, o Dr. Nilo Maximo.

Segundo o Prof. Dr. RENAN MARINO, professor de Pediatria na FAMERP (FACULDADE DE MEDICINA DE SJRIO PRETO-SP), a dengue é uma doença virótica, parente da hepatite C, e, sempre foi benigna, isto é, nunca matou. E NÃO MATA!

Isso até 1957, quando surgiu no mercado a droga chamada PARACETAMOL.

Imediatamente indicada como tratamento para dengue, pelo Ministério da Saúde Brasileiro, embora não exista nenhum trabalho NO MUNDO TODO, que comprove eficácia deste veneno no tratamento da dengue.

A partir de 1957, a dengue começou a matar.

O PARACETAMOL é uma droga que destrói o fígado do paciente.

O vírus da hepatite C, já detona o fígado e com o veneno do PARACETAMOL, esse fígado é destruído o que leva o paciente à morte.

A dengue hemorrágica, nada mais é que a reação do organismo quando o fígado, destruído pelo PARACETAMOL, provoca a morte do doente.
Segundo ainda o Professor Doutor, se o paciente NÃO TOMAR PARACETAMOL, ele terá todos os sintomas da dengue: mal estar, febre, dores nas juntas, vômitos, coceiras e dor nos fundos dos olhos, mas, após uma ou no máximo duas semanas, estará VIVO e bem.


MAS, SE TOMAR PARACETAMOL, corre o risco de morrer.

Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, esse veneno é proibido.

Na Grã-Bretanha, é usado como forma de suicídio.

Tomando 10 comprimidos do veneno chamado PARACETAMOL, em cinco dias, seu fígado é destruído e se não fizer transplante, morre.

Por isso, se você ama alguém, informe-o disso.

Segundo o médico Prof.Dr. RENAN MARINO, pode-se tomar DIPIRONA e seus derivados, pois não são metabolizados no fígado.
 
(Recebido por e-mail)

 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Uma nova perspectiva sobre Comunicação, Sustentabilidade e Política

Evandro Vieira Ouriques*

Dentre todas as fontes de referência que movem ou podem mover com Justiça e Dignidade as Políticas Públicas, as Redes e o Empreendedorismo, a Sustentabilidade é a mais importante de todas. Dentre o que faço neste sentido estão por exemplo minhas consultorias, meu curso JPPS-Comunicação e Sustentabilidade e a bibliografia ao final deste artigo.

Como não temos conseguido Sustentabilidade como a precisamos, investiguei o Triple Bottom Line, que a maior parte das empresas e organizações em todo o mundo têm como guia, localizei o ponto cego deste modelo e criei, em 2005, a Gestão da Mente Sustentável, o Quarto Bottom Line, avançando-o.

Uma vez que sem limparmos as sequências mentais (o fluxo pensamentos, afetos e percepções), o design mental, o modelo mental, pouco ou nada adianta falar em Sustentabilidade, como temos visto sem parar desde o final do século passado, por exemplo na COP-15, pois como somos cultura, somos o que pensamos, o que afetamos, o que nos afeta, o que percebemos.

A Sustentabilidade é mais importante ainda, por exemplo, que a cultura digital e as redes, pois apenas ela pode orientar o verdadeiro sentido democrático das conexões, das alianças, das conquistas tecnológicas, das intervenções nos territórios. E, assim, transformar o atual e imenso acúmulo de crises, de dimensão tectônica, em extraordinária oportunidade de um futuro que faça sentido: um futuro fundado em valores comunais, os que garantem a coesão social. E, como todo futuro, ele é sempre construído agora, pelo poder do pensamento claro, complexo e focado: por uma Mente Sustentável.

E, mais: apenas a Sustentabilidade pode trazer à tona o verdadeiro sentido da própria Comunicação, muito distinto da instrumental fogueira de vaidades atual.
Explico. Por partes.
1. Por que a Sustentabilidade ocupa este papel central?
Por que o processo de conceituação do que seja a Cultura, e dentro desta a Filosofia e a História, acabou por definí-la como a ruptura do continnuum do processo natural. Ou seja, como a “outra” da Natureza: aquela que não é a Natureza. Neste conceito portanto temos a oposição dualista entre o que passamos a chamar de Cultura faceao que então passamos a chamar de Natureza.

O resultado desta ruptura colhemos principalmente durante o século XX, apesar de já na Roma antiga, no séc. VII a.C., por exemplo, existir legislação para controlar os perigos do trânsito de carroças, bem como o imenso barulho que elas faziam nas ruas à noite não deixando sobretudo os pobres dormirem.
Pelo menos desde 1972 temos as provas científicas irrefutáveis deste erro epistemológico, e desde então resistimos a rever nossos conceitos sobre a Vida e sobre o Mundo, aí incluídos os conceitos de Cultura e Natureza.

Resistimos a mudar de design mental e no entanto queremos mudar o design dos objetos, dos projetos, dos empreendimentos, dos planejamentos, das redes; resistimos a abandonar a mente insustentável, preferindo insistir, na maior parte dos casos, em uma atitude greenwash; ou seja, em uma atitude verde apenas como efeito de real, alimentando tal opção epistemológica dualista, fatal para o nosso presente e para o futuro das novas gerações: separar Cultura e Natureza foi interromper a conexão primeira, a rede primeira, que é a interdependência sistêmica e complexa entre o biológico e o cultural.

Estava e está no conceito Cultura, portanto, instalado o divórcio, a falta de Comunicação, em uma forma talvez de amor líquido. Em verdade uma mistura de ressentimento e melancólica admiração da Cultura pela Natureza, facilmente perceptível na maneira pontual e utilitarista com a qual este re-encontro se dá nos cobiçados finais de semana populares ou ultra-elitizados, que vão dos super spas e resorts aos piqueniques-farofa na praia, ou ao churrasco à beira da piscina de plástico.

Ou, então, nas commodities,por exemplo, petróleo, gás, ouro e os outros metais presentes em toda a cadeia industrial e nos produtos que enchem os supermercados e os shoppings, e que são retiradas in natura diretamente da Natureza e que continuam a mover o mundo que destroí assim, digamos, sua própria mãe, sua própria origem, a própria fonte que a alimenta.

Sim, há algo de profunda insanidade neste design mental, nesta Cultura. Para destacadas autoridades da clínica social da psicanálise, a característica dominante da economia psíquica pós-moderna é exatamente a iminência do colapso psicótico.

2. Por que a Sustentabilidade permite repensar de forma ampla o que seja a Comunicação?

A Sustentabilidade obriga a repensar a Comunicação pois comprova que a Comunicação é a linguagem do que chamamos de Natureza, que se expressa através da lógica das redes biológicas, cognitivas, da ancestralidade e, por isto, também das redes culturais e sociais.

Trata-se, sem dúvida de uma imensa vaidade, daí tanta ocorrência de celebridades e narcisismos nas redes sociais, estar brevemente sobre um Planeta no qual surgimos apenas no último segundo (se compactamos a História de 14 bilhões de anos em um ano) e que flutua em meio a um Cosmos de tal maneira gigantesco, e insistir-se em dar ordem ao mundo, insistir-se em recusar comunicar Cultura e Natureza, recusar-se a comunicar poder e generosidade.

O Desafio de Pensar

Tratar portanto da Comunicação e da Sustentabilidade é entender que Segurança Ambiental, Justiça Social e Equidade Econômica, metas do Triple Bottom Line, só se dão de fato pela construção e gestão de uma Mente Sustentável, que possa garantir que a palavra dita se torne ato concretizado mediante o foco da vontade neste sentido.

É quando o indíviduo, rede, movimento, organização e instituição monitora e vigia seu próprio Território Mental (o fluxo de pensamentos, afetos e percepções, dentre elas a intuição) que o poder de criar Políticas Públicas, Redes e Emprendimentos se manifesta de maneira sustentável.

Para isto é preciso sustar a compulsão do produtivismo; e meditar; construir deliberadamente um pensamento respiratório; agir na mais poderosa das ações: a que fazemos sobre os conceitos, pois somos, como disse, o que pensamos, o que afetamos, o que nos afeta, o que percebemos. Somos responsáveis pelo que fazemos. O que vivemos é o resultado de nossas aspirações.

Por isto é que dedico-me ao vigor do pensamento, a resistir à simplificaçnao do pensamento, fazendo para isto, através de longas e detalhadas leituras e reflexões, a arqueologia dos conceitos Comunicação e Sustentabilidade, como quem delicada e decidida-mente percorre o corpo amado, seja ele sútil ou mais denso, celebrando cada milímetro, cada respiração, cada pulsação, por vezes suave-mente, por vezes intensa-mente.

Para que as vidas, as carreiras, os empreendimentos, as alianças, as famílias, as redes, os movimentos, as corporações, os partidos, as organizações de todo o tipo, as intervenções nos territórios, ajam na solução do que hoje enfrentamos, é preciso livrar-se da captura pela idéia dualista de que existiria um “sistema” contra o qual nada se poderia fazer e que aprisionaria a Liberdade e a Justiça, através de uma opressão vinda de fora para dentro ou exercida “entre” os indivíduos.

Na realidade, o que aprisiona é o design mental que se tem e do qual não se livra simplesmente por obra e graça de se estar conectado à web e dispondo de banda larga e das ferramentas mais elaboradas de rede, pois as cadeias mentais é que são a causa final, e na maior parte dos casos, inconsciente, pois gravada no aparente “recato” da “vida privada”, na intimidade do próprio pensamento, no conjunto dos afetos e percepções que se tem sobre o mundo; conjunto este que se mantém intacto pelo tabu de não se falar sobre ele de forma alguma, divorciando-o da política e da gestão, como se dele não dependesse o futuro do empreendimento, o futuro da Nação.

Por isto é preciso treinar a mente para a ação transformadora no mundo, diante da qual não cabem as respostas prontas entregues por intenso, concentrado e monocórdico delivery mediático, educacional, familiar e social.
Há que se superar o desafio de comunicar para que se possa gozar plenamente do Direito à Comunicação. Esta tarefa demanda imenso exercício continuado de vontade, de disposição para mudar, de humildade, de escuta, de paciência, de compaixão.

É preciso ler muito e pausada-mente, perguntar, investigar e conversar, experimentar, como quem re-começa ou começa a pensar:

• É a “Natureza” “cruel”, de fato? É a “Natureza” violenta? Qual a “natureza” da violência psíquica e social, ou, melhor, como se constrói a insustentável cultura da violência, baseada na unidimensionalidade da remuneração e dos efeitos de real criados pelo acúmulo de poder e de capital, e na socialização das perdas, movidos pela inveja, pela vingança e pela indiferença, em uma manifestação do que os alemães chamam de schadenfreude; ou seja, o sentimento de alegria pelo sofrimento ou infelicidade dos outros?

• A vida é mesmo uma guerra? Os animais são violentos ou em verdade o amor é que é a base do biológico e do social? De onde vem a vontade das Políticas Públicas Sociais e da sustentabilidade? Do poder e do interesse auto-referenciados? Há portanto uma outra e distinta fonte de referência para o ato comunicativo, o ato do afeto, o ato da política?

• Qual a diferença entre violência, ira e indignação? Quem, o quê e onde estaria o verdadeiro “inimigo”?

• A Paz se multiplica por “contaminação” e por “meio viral”? De onde vem esta ânsia de agir e agir sem pensar, que atribui à tecnologia ou às redes (como se estas estivessem passando a existir agora…), portanto atribuindo ao que está fora, ao outro, as esperanças de Liberdade, Justiça e de Paz?

• Por que a ridicularização das utopias, quando entender o mundo apenas como um supermercado e um shopping center gigantesco, tecnologizado e simbólica e geográfica-mente infinito, custe o que custar, é que gera a insustentabilidade do divórcio entre palavra e ato; este fim-das-utopias, gerador da irresponsabilidade cidadã sobre a própria ação no mundo; este gerador da traição e do abuso, sob as múltiplas formas da inveja perpétua, fonte das celebridades e dos narcisismos?

Por que a insustentabilidade social que se quis superar no século XX, através do coletivismo, aprofundou-se na totalização pelo reconhecimento pelo capital, neste século XXI marcado, até agora, pelo individualismo, pelo mal-estar, pelos fundamentalismos de todas as ordens, pela devoção tecnológica, pela repetição da luta insana pelo poder mesmo nas esquerdas, a qual -quando muito- parece sobrar a resistência criativa, talvez não-criadora, aos crescentes dispositivos de vigilância?

• Por que a recusa a trabalhar intensa-mente para tornar o pensamento mais e mais complexo, e apenas assim, de fato, ter um pensamento livre, por que cristalino, descondicionado, por que claro, que permita a vida em sociedade?
• Por que a recusa a ter uma re-visão profunda e crítica sobre os conceitos que se usa, sobre o fluxo dos estados mentais?

• Enfim a dispor de tempo para compreender minuciosa-mente o discurso que cada um coloca no ar, como editor de si mesmo e, assim, poder de fato re-inventar-se, de fato inovar-se e poder então concretizar mais atitudes green e não apenas mais entulho não-reciclável greenwash?

• De ser, como mostrou cristalina-mente Mahatma Gandhi, aquilo que se quer ver no mundo, entendendo a indissociabilidade entre o psíquico, o social, o espiritual e o político, defendida também por tantos brilhantes pensadores ocidentais?

Por que então o atual elogio à loucura, na forma da simplificação do pensamento, da redução do pensamento ao nada que é a ação repetitiva e suicida, produzida pela pasteurização do pensamento?

A única maneira de se fazer a globalização é de fato esta? Na qual em nome de uma suposta eficácia tecnológica que (ao contrário de trazer mais democracia como foi prometido, tem é gerado na maior parte dos casos mais concentração e mais vigilância) instaurou a redução da complexidade e da multiplicidade, das diversidades do mundo, das diferenças das pessoas, dos povos, das culturas, brutal e anestesiada-mente ameaçadas?

• Por que ameaçar o pensamento, se apenas ele é que pode encontrar a coesão social na multiplicidade, como as teias se mantêm equilibradas, de encontrar uma coesão que não seja a dos totalitarismos, seja sob a forma do fascismo político, do fundamentalismo religioso, do fundamentalismo tecnológico.

O Desafio de Comunicar

De fato, é o pensamento que funda e move, e que é a integralidade da experiência de se estar vivo, na condição que patriarcal-mente, e portanto insustentavel-mente, ainda chamamos de “humano”.

É por isto que a Comunicação hoje ainda está muito na dimensão operacional: na produção de efeitos, na obtenção de capital de influência, quando o que precisa avançar é a política enquanto conceito, o negócio enquanto conceito, a rede enquanto conceito, a Comunicação enquanto conceito.

É assim que é urgente avançar a superação de pensar a Comunicação de maneira fragmentada, atenta apenas, como disse, aos processos.

É urgente construir, compreender, praticar e gerir uma Mente Sustentável. É preciso investir na profunda arqueologia dos conceitos que constituem o pensamento, os afetos e as percepções. A Mente Sustentável engloba a multidimensionalidade dos processos cognitivos, inclusive, claro, a intuição, pois apenas uma mente clara e focada permite termos Inovação verdadeira: a Comunicação, a Política, as Redes, os Empreeendimentos sustentáveis e assim democráticos.

Quando somos prisioneiros de uma cultura só podemos nos libertar através de uma outra cultura, sabemos disto. E isto apenas se faz pelo esforço de um pensamento novo e complexo, da Mente Sustentável, que elimine a poluição mental, e abrigue, sem pré-conceitos, o melhor dos conhecimentos de todas as culturas que o ser humano já construiu.

Fonte 

Os destaques em vermelho são meus (Lena).

domingo, 12 de setembro de 2010

IBEDEC LANÇA CARTILHA DO CONSUMIDOR EM BRAILE

IBEDEC
Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo
CLS Quadra 414, Bloco “C”, Loja 27 Asa Sul – Brasília/DF
Fone: 61 3345.2492 e 9994.0518 (Geraldo)

IBEDEC LANÇA CARTILHA DO CONSUMIDOR EM BRAILE.

 

Em comemoração aos 20 (vinte) anos do Código de Defesa do Consumidor, o IBEDEC focou seus esforços na inclusão social dos 5 (cinco) milhões estimados de deficientes visuais em todo o Brasil e quase 200 mil no Distrito Federal.

Desta vez o IBEDEC tomou a iniciativa de imprimir a versão em Braile da Cartilha do Consumidor, de forma que os conteúdos de interesse dos consumidores possam ser assimilados por esta parcela importante da população.

Segundo José Geraldo Tardin, presidente do IBEDEC, “a reivindicação partiu de diversos movimentos de defesa dos direitos dos deficientes visuais e é um projeto pioneiro entre os institutos de defesa do consumidor”.

O IBEDEC já havia convertido e disponibilizado no site, a versão em aúdio da Cartilha do Consumidor – 2ª Edição, e o projeto se estenderá aos demais exemplares da série.

“Nesta versão em Braile, o consumidor tem a lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor traduzida para uma linguagem mais acessível à população, ou seja, o IBEDEC comenta cada uma dos artigos do CDC e dá exemplos dos direitos assegurados por esta moderna legislação”, comentou Tardin.

Com esta iniciativa, o IBEDEC cumpre uma das missões de seu estatuto, de levar a informação sobre os Direitos do Consumidor à um número cada vez maior de pessoas.

Devido ao alto custo de impressão de cada exemplar (cerca de R$ 500,00), o IBEDEC imprimiu apenas alguns exemplares e fará a doação deles à Bibliotecas escolhidas pelos associados, entre elas a Biblioteca Nacional de Brasília, Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, Biblioteca do Senado e do Supremo Tribunal Federal, onde poderão ser consultadas pelo público em geral.

O lançamento da cartilha será na segunda-feira, dia 13 de setembro de 2010 às 9:30 horas na Biblioteca Braille Dorina Nowill, localizada em Taguatinga (DF). A biblioteca foi escolhida porque é pública – única especializada no Distrito Federal - e tem obras voltadas para o atendimento a pessoas cegas. Há tanto livros em Braille, quanto obras gravadas em fitas e CDs, em um acerco com mais de 3000 publicações. A biblioteca é mantida pela Fundação Dorina Nowil (www.fundacaodorina.org.br), foi inaugurada em maio de 1995 e também promove cursos de leitura em braille e outras atividades culturais direcionada para o público cego.

A versão em áudio da Cartilha do Consumidor – 2ª Edição já está disponível no site do IBEDEC – www.ibedec.org.br e pode ser acessado por qualquer pessoa.

Empresas ou pessoas interessadas em patrocinar mais exemplares poderão entrar em contato com o IBEDEC através do e. mail consumidor@ibedec.org.br para obter os originais da cartilha.

Maiores Informações pelo fone 61 3345-2492 e 9994-0518 com José Geraldo Tardin.

Endereço da Biblioteca Dorina Nowill:

CNB 1, AE 1 - Taguatinga Norte
Taguatinga (DF) | CEP: 72115-015
Telefone (61) 3561-4909

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

MOLHO DE TOMATE - Assunto Sério


Governo do Estado de São Paulo
Correio Eletrônico


Carlos Alberto Pontelli @ FAZENDA 22/10/2008 17:24



A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Pró-Teste, analisou trinta marcas de molhos de tomate industrializados.
Dessas marcas, apenas oito são recomendadas ao consumo pela Pró-Teste.

Dos enlatados, o Jurema Salsatelli foi apontado como o melhor do teste.
Já o Cepera foi classificado como a escolha certa, o que significa melhor relação custo x benefício.
Os outros cinco avaliados positivamente foram: Knorr-Cica Pomarola, Sendas, Great Value, Luppini Pronto e Fugini.

Entre os molhos de caixinha, somente um é recomendado: Knorr-Cica, Pomarola, considerado como a escolha certa e o melhor do teste.

Durante o teste, foram encontrados pêlos de roedores em duas marcas: Tomatino (em lata) e Arisco Tarantella (em caixa ).
Em dezesseis molhos foram encontrados fragmentos de insetos e larvas e, em alguns casos, o bicho foi encontrado inteiro..

NÃO COMPRAR:

Big, Carrefour, Cirio, Etti Salsareti, Mais por Menos, Olé, Peixe Tomatelli, Tomatento, Predilecta (todos em lata), Etti Salsaretti, Olé, Palmeiron, Parmalat, Peixe ,Tomatelli, Quero e Tomatino (em caixa).

Além disso, foi realizada uma avaliação para determinar possíveis contaminações que o produto pode sofrer. As marcas foram submetidas a temperaturas ideais para o desenvolvimento de microorganismos.

Cinco delas produziram gás e estufaram: Comprebem, Extra, Predilecta, Quero Marinara e Tradelli.

As marcas que representam risco à saúde:

Comprebem, Extra, Quero Marinara, Predilecta, Tradelli e Tomatino (todos em lata) e Arisco Tarantella (em caixinha)

VAMOS REPASSAR AOS NOSSOS AMIGOS.

A Pró-Teste já entrou com ações nos Fóruns Central e do Jabaquara, em São Paulo, pedindo para tirar de circulação os produtos reprovados. O intuito é que haja a busca e a apreensão desses molhos de tomate nos supermercados da Companhia Brasileira de Distribuição (Extra e Pão de Açúcar), Carrefour e Wal-Mart (Big), conforme solicitado nas ações.


Confirme esta notícia no site da Pró-Teste:



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